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Tribunal promove encontro “Roda de Conversa: A Experiência do Programa de Aprendizagem no TRT6”

O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª região realizou na quinta-feira (25/4), na sala de sessões do Tribunal Pleno, o encontro “Roda de Conversa: A Experiência do Programa de Aprendizagem no TRT6”, uma troca de vivências sobre a experiência dos participantes do Programa de Aprendizagem do Regional. 

O evento contou com a participação da desembargadora Solange Moura de Andrade, da professora da Universidade Federal de Alagoas e pessoa com deficiência auditiva Magda Souto Rosa do Monte, do representante da Rede Salesianos (Escola Dom Bosco) Anderson Muniz e dos intérpretes da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) Irany Silva (Universidade Federal de Pernambuco) e José Barbosa (servidor da 2ª Vara do Trabalho de Paulista). Também participou a fundadora da ONG "Projeto Inclusão do Amor", Natália Alves.

O evento foi conduzido pela gestora e coordenadora do Comitê do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem deste Tribunal, Maria Odete Freire, e discutiu a necessidade de inclusão de pessoas com deficiência auditiva no programa e no mercado de trabalho, além de realizar a troca de experiências entre aprendizes e supervisores.

Os relatos de quem participou da roda comprovam o sucesso da iniciativa e o retorno proporcionado, não só para os/as aprendizes como para o próprio Regional.

A aprendiz Wanessa Costa Ribeiro fez um depoimento colocando que entrou no programa com uma forma de ver a vida muito infantilizada mas que cresceu muito no período de aprendizagem. “Estou aprendendo muita coisa na Escola Judicial, que eu estou levando para dentro e para a minha vida lá fora. Eu não me importava tanto com o estudo, mas o Mário (supervisor) conversava muito comigo sobre como é importante. Hoje estudo para ser o que quero: policial judiciária, para atuar aqui no Tribunal”.

O ex-aprendiz Rivson Guilherme Bezerra De Brito, quando recebeu a proposta de participar, havia acabado de ficar desempregado.  “A primeira coisa que eu levo daqui é a empatia com as pessoas. Foi isso que tiveram comigo quando eu cheguei aqui. E a segunda coisa é a autoconfiança, que todos  me ajudaram a construir quando eu comecei no programa. Foi uma honra. Aprendi muito. Fiz amigos, que daqui levo e torço muito por eles. Espero voltar como servidor. É uma promessa”. 

O TRT-6 também se beneficia muito da experiência. Segundo o supervisor Mário dos Santos de Assis: “a presença de jovens aprendizes no Tribunal traz uma humanização dos ambientes. Quebra aquela rotina de produtividade, de metas, e lembra que a gente pode, mesmo nesse corre-corre do dia a dia, fazer a diferença na vida de uma pessoa, daquele jovem, daquela jovem. Se aprende o exercício da empatia, de se colocar ao lado do outro e de recepcionar. Nesse ano e meio em que Wanessa (aprendiz) está lá com a gente na Escola Judicial, toda a equipe percebe que houve uma diferença no comportamento de cada um. Um exercício de sermos mais tolerantes, mais compreensivos, e de entender que cada jovem de fora traz uma vivência que é importante para a gente”.

Compuseram a roda:

  • Wanessa Costa Ribeiro (Aprendiz);
  • João Paulo Miguel da Silva  (Aprendiz);
  • Rivson Guilherme Bezerra de Brito (Ex-aprendiz);
  • Maria Odete Freire de Araújo, Juíza do Trabalho. (Mediadora);
  • Mário dos Santos de Assis (Supervisor);
  • Raimundo Nonato Passos Luz (Supervisor);
  • Magda Souto Rosa do Monte (Professora Convidada).



Matéria de teor meramente informativo, sendo permitida sua reprodução mediante citação da fonte.
Coordenadoria de Comunicação Social (CCS)
Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6)
imprensa[at]trt6.jus[dot]br
Texto: Silvio Britto / Foto: Jéssica Marques